A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), visitou na manhã deste sábado (26), o movimento de famílias atípicas. Na ocasião, estava ocorrendo um mutirão de triagem para famílias vulneráveis na região do Construmat, uma ação do movimento em parceria com Prefeitura de Várzea Grande, associações sociais, empresas privadas e os vereadores Dr. Miguel Junior e Samir Katumata.
Na ação, a prefeita Flávia Moretti disse que, em sua gestão, as pessoas com deficiência receberão políticas públicas e não serão deixadas de lado, numa construção inédita em nível municipal. "Nossa missão é trabalhar por toda Várzea Grande e não vamos deixar nenhum várzea-grandense para trás. Durante todo mandato, vamos realizar políticas públicas e apoiar organizações que querem também fazer a diferença", disse Moretti.
A assessora especial de Políticas de Inclusão, Priscila Lima, lembra que a Prefeitura está realizando um levantamento de dados da pessoa com deficiência. "É importante que todos sejam cadastrados. Estamos aqui também para orientar as pessoas e divulgar essa ação importante para a realização de políticas públicas do nosso Município. Parabéns a todos envolvidos aqui", disse Priscila
A líder do movimento de mães atípicas, Missionária Dina Piza, destaca que a ação visa prestar atendimento de triagem para as mães atípicas de baixa renda para obtenção de laudos. No local, havia atendimento de psicologia, oftalmologia, assessoria jurídica, palestras, entre outros. "Estamos realizando este trabalho junto com a Prefeitura e outros parceiros privados e entidades filantrópicas para ajudar essas famílias. Sou mãe atípica e sei das nossas dificuldades, por isso é fundamental darmos apoio a elas", afirmou.
O CADASTRO – Em abril, a prefeitura lançou a campanha de conscientização sobre o autismo e um inédito censo para mapear todas as pessoas com deficiência (PCDs) e neurodivergentes no Município. A iniciativa contou com a presença de diversas autoridades e especialistas na área da inclusão social. "Várzea Grande vive um novo momento de inclusão", afirmou durante seu discurso, a prefeita Flávia Moretti ressaltando a importância de conhecer a real demanda da população PCD e neurodivergente para a implementação de políticas públicas efetivas.
Como pontua a prefeita, muitas famílias não sabem onde procurar apoio, e o próprio poder público também desconhece a demanda exata. "Por isso, estamos dando o primeiro passo com esse censo: conhecer para incluir".
A assessora municipal de Políticas Públicas de Inclusão, Priscilla Lima, frisa que o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento "e muitas vezes enfrentamos desafios enormes para garantir que essas pessoas sejam vistas e ouvidas. Não dá mais para fechar os olhos. Esse censo é um marco e nos ajudará a transformar a realidade da inclusão em Várzea Grande. Estamos realizando uma iniciativa histórica em nível de política municipal".
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